"...you thought they were all kiddin´you
you used to laugh about
everybody that was hangin´out
now you don´t talk so loud
now you don´t seem so proud..."

sábado, 17 de julho de 2010

All you need is love no Chevrolet Hall

Ter amigos publicitários é realmente uma dádiva. Não é que minha amiga Paola conseguiu dois ingressos pro show cover dos Beatles em BH?! All you need is love. Os caras são feras! Reconhecidos mundialmente por promoverem um espetáculo a altura dos Beatles. Simplesmente perfeito.

Nossa, melhor que isso só um show dos próprios Beatles. Mas isso não é possível, porque infelizmente houve um erro de cálculo lá em cima e nasci no ano errado.

Os instrumentos musicais, os esquipamentos e os trajes são idênticos. A orquestra é fantástica, além de muito divertida. O som e a iluminação perfeitos. Pensei que fosse dar um público mais velho, até mesmo pelo valor dos ingressos. Que nada, tinha de tudo, o que mostra como os Beatles são influentes e conseguiram fazer música de excelente qualidade, que conquista novos fãs ano após ano. Me senti em Liverpool. Até os diálogos no palco são como os dos próprios Beatles. E as vozes, meu Deus, eu não conseguiria diferenciar de um vinil.

John, Paul, Ringo e George ficariam orgulhosos se estivessem lá. Foi tão perfeito! Eu quase chorei em algumas músicas. As letras têm tanto sentimento e a energia do público cantando juntos em uma só voz é de arrepiar.

Infelizmente tenho algumas críticas, mas não atingem ao público nem aos músicos. O fato é que a produção deu uma mancada das grandes. Tiveram a falta de bom senso de colocar mesas em um show de rock, uma espécie de área VIP bem em frente ao palco. Sei lá, mesas em um show de rock?! Lógico que nessa parte as pessoas tiveram um conforto inenarrável. E o restante do espaço do Chevrolet Hall foi pequeno para as pessoas que compraram pista e arquibancada. Encheu demais e nós ficamos socadas lá atrás, mas conseguimos enxergar o palco, o que já foi uma vitória. rsrs. Quem estava na frente, saía no meio do espetáculo pra comprar bebida, e claro, passava bem onde estávamos paradas. Um saco isso! Mas todo o incômodo foi compensado em cada acorde.

50 anos de Beatles. E desde aquela época os visionários já sabiam do que o mundo precisa.
All we need is love! Love!

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Chega logo, quinta-feira.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Bifurcações

Ai, Deus.
E agora como eu durmo com esse barulho?

Fabinho, Fabinho, Fabinho, Anilton, Anilton, Anilton, Fabinho, Anilton, Fabinho, Anilton, Anilton, Fabinho, Anilton, Fabinho, Fabinho, Fabinho, Fabinho, Fabinho, Anilton, Anilton.

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Eu vou ficar louca. Louca, louca, louca.

2 anos, eu só o via nas férias, mas a gente sempre ficava. 3 x por ano... Janeiro, carnaval e julho. O beijo nem era aquela cooooisa, mas a companhia, uau, era de me tirar do sério. O conjunto todo! O olhar, o cheiro, o papo, o abraço, a pele, o respeito, o carinho, as risadas... Era tão bom. E felicidade tem que ser clandestina... A minha era legal, notável, admirada e claro, invejada.

Daí uma menina resolveu dar em cima dele. Ela era bem mais bonita que eu e ele não quis, pelo menos enquanto eu estava lá. Mas ela morava na cidade dele e eu logo iria voltar pra capital. Então quando voltei nas férias seguinte, havia 1 semana que eles tinham ficado. Ele me deu satisfação, quis ficar comigo, mas eu não quis. Me senti mesmo traída, sem ter sido, mas fazer o quer se eu não controlo meus sentimentos.

Até ai tudo bem. Meu primo dizia que ele tinha uma namorada, que ia noivar e tudo mais. Ele negava, dizia que era um rolo de uns 3 meses e que não era nada sério. Eu não podia exigir que ele ficasse só comigo, se a gente se via tão pouco e nem tinhamos um compromisso sério. Nosso compromisso era livre, era de coração, de sentimento. Então comecei a trabalhar e não pude ir nas férias. Ele mal chegou na vila e foi na minha casa, me ver, mas eu não estava lá, estava aqui na capital trabalhando e minha mãe disse que eu não iria. Só que consegui uns dias no trabalho e resolvi ir de surpresa. Cheguei lá e soube que a tal "namorada" chegaria no dia seguinte.

Não tinha mais volta, vendo que eu não iria, ele convidou a menina. A máscara caiu, que rolo que nada, era mesmo um namoro antigo. Ele quis me dar explicações, conversar, me enrolar, mas eu não dei sequer a chance dele falar qualquer coisa. E agora, um ano depois, resolvi tentar gostar de alguém que esteja mais próximo, que tenha perspectiva, que seja leal, legal, me respeite, em que eu possa confiar e que seja uma boa companhia. Anilton! Nem sei se ele quer, fiquei com ele quando era nova, devia ter uns 18 anos. Ele quis render, eu não. E agora penso em resgatar esse rolo antigo. Ele vai pra roça na próxima semana, sexta-feira, e eu irei na quinta.

Tudo planejado na minha cabeça. Já encaminhado, algumas conversas, uma deixa aqui outra ali. Aí vem a bomba!

Minha mãe e minha irmã foram pr lá ontem e hoje minha irmã ligou dizendo que o Fabinho ta lá. Perdeu o emprego e terminou o namoro, ta lindo, foi lá em casa hoje e vai ficar o mês inteiro. Nas entrelinhas ela quis dizer que ele ta la pra mim, se eu quiser. E como eu quero!!! Mas sempre que usei o coração levei tinta, então resolvi usar a cabeça. Eu quero mesmo gostar do Anilton, ele é um cara legal. O Fabinho já me iludiu uma vez, e só depende de mim evitar que isso se repita. Mas eu não consigo dormir, não consigo parar de pensar naquela praga. E não quero fazer ninguém sofrer.

Minha prima disse pra eu pegar o Fabinho antes e depois ficar firme com o Anilton. Que solução simples! Se eu fosse assim, né? Mas eu não sooou. E sou tão imprevisível que nem sei o que vou fazer. To sofrendo antecipado. E semana que vem... O que será?